quarta-feira, 17 de agosto de 2011

EMOÇÃO SEM MEDIDORES


Imagem: Lu Genovez

EMOÇÃO SEM MEDIDORES

Os olhos levitavam nas águas...
Entre as pálpebras, o Sol fulgiu.
E no céu se esparziu – feito lavas,
Rubras camadas sobre o anil!

Ah! Só quem viu sabe o refrão,
Da canção que surgiu nas cores
-Tambores de onda percussão,
E emoção sem medidores!

Calem-se os cantores arredios!
No palco que se abriu no olhar,
Canta o Mar, o que o Sol redigiu!

Ivone Alves Sol


Poema inspirado num espetáculo crepuscular fotografado pela Lu Genovez.
Parabéns e obrigada, amiga querida! Como diria você, beijão grandão!

sábado, 13 de agosto de 2011

PARA TI...

PARA TI...

São para ti, esses versos tortos
Composto de tintas de ilusão
Um coração de corpo exposto
E rosto coberto de solidão

Foi para ti o sorriso aberto
Meu jeito incerto de te acertar
Fiz-me estar de longe, perto
Eu me quero onde tu estás

São para ti meus altares
E meus olhares pagãos
A fusão de meus alardes
No disfarce dessa canção

Ivone Alves Sol




UM POEMA AOS PAIS

Meu papi e Eu - junho de 2010


PAIsando

Que o teu AMOR compreenda meus sonhos
E que não haja tamanho para nosso amar
Deixe-me hospedar num abraço longo
Onde eu me ponho a te escutar

Com teu CARINHO farei meu riso
Esse que preciso para te animar
Que teu olhar me seja um abrigo
E esteja comigo em todo lugar

Que haja COMPREENSÃO no que eu falho
Ainda sou atalho de onde vou chegar
Mas, se me abrigar, no aconchego de teus braços
Faço de teus passos, os pés para eu andar

Que eu tenha de ti a ATENÇÃO
E que minha emoção não fique vazia
Quando a alegria em meu coração
Buscar em tua canção, minha sintonia

Ivone Alves Sol


Sol no colo do papi Hildo Dantas

Ao senhor Dantas, o carinho eterno da única filha 
que não é normal em nossa família rsrsrs. Bjs Papi!!!  

Felicito a todos os pais que aqui passarem, e que meus votos de felicidade 
se entendam a todos os pais de mundo, em qualquer instância de ser pai!



sexta-feira, 12 de agosto de 2011

EFEMERIDADE

EFEMERIDADE

Eu que nunca me soube
E vivi do que me coube estar
Vejo-me no emaranhar de cores
Por meus refletores ao desligar

E com as pálpebras cerradas
E mente dobrada nos ombros
Quebro-me no estrondo das travas
E solto lavas em meus tombos

Espalho sonhos nos mananciais
Liberto os ais de minha garganta
E de minhas tantas uma se desfaz
Por não viver mais de lembranças

Quero-me criança crescida
Nas divisas de um viver
Sem ter pontos de partida
Apenas pistas a percorrer

Porque me saber é efêmero
E, se me tenho, é tão pouco
Vivo entorno de um tempo
De entendimento absorto

Ivone Alves Sol


terça-feira, 2 de agosto de 2011

MEU ANIVERSÁRIO

Mais um ano enSOLarado!

Eu vi os anos passarem
Primaveras mudarem de cor
Vi o pintor brincar com a arte
Na tela da face que mudou

Eu vi o sol abrir o céu
Vergel em nuvens brancas
Vi os barcos de papel
Remarem minha criança

Eu vi tantas vistas
Tantas pistas de esperança
Vi artimanhas embutidas
Num canto da lembrança

Eu vi a dança do vento
No tempo que passou
E o que restou dos momentos
Que a vida expirou

Eu vi o tempo esvair
Ao perseguir aos sonhos
Vi o tamanho do porvir
E seguir os anos

E assim passara o tempo
Levando os momentos e me deixando
Ficando eu sigo vivendo
E a vida me espiando

Ivone Alves Sol

De mim para mim em meu aniversário.
Estive em tudo que vivi, até quando não vi, atrás das nuvens...
Sol
Uma de minhas músicas especiais....